- Propaganda esperada, pessoal e relevante é sempre melhor que lixo não solicitado
- Fazer promessas e cumpri-las é uma ótima maneira de se construir uma marca
- Seus melhores clientes valem muitíssimo mais que os seus clientes médios
- Share of wallet é um método de medir sucesso mais fácil, mais lucrativo e, ao final das contas, mais eficaz do que o share of market
- O marketing começa antes de o produto ser concebido
- Propaganda é apenas um sintoma, uma tática. Marketing é muito mais do que isso.
- Preço baixo é uma ótima estratégia para se vender uma commodity. Contudo, isso não é marketing. É eficiência.
- As conversas (relacionamentos) entre pessoas que compõem o seu mercado acontecem independentemente de sua vontade. O bom marketing estimula o tipo certo de conversa.
- Produtos notáveis inspiram conversas
- Marketing é o modo como os nossos empregados atendem o telefone, o layout de nossas faturas e a nossa política de devolução de produtos.
- É impossível enganar a todos, nem mesmo a maior parte do tempo. E, quando você for desmascarado, as pessoas falarão sobre essa experiência.
- Se você faz marketing com um orçamento anual praticamente estático, sua visão é a de que isso é despesa. Bons profissionais de marketing percebem que marketing é investimento.
- As pessoas não compram o que precisam e, sim, o que desejam.
- Você não está no comando. E seus prospects nem ligam para você.
- O que as pessoas querem é algo mais, o bônus emocional que elas ganham quando compram algo que amam.
- O marketing business-to-business é apenas marketing para consumidores que, por acaso, tem uma empresa para pagar suas contas.
- Os meios tradicionais de interromper o consumidor (anúncios de televisão, estandes em feiras e exposições, mala direta) estão perdendo a sua vantagem em termos de custo-benefício. Ao mesmo tempo, novos modos de disseminar idéias (blogs, atualizações on-line do tipo RSS permitidas pelo usuário, fã-clubes de consumidores) estão rapidamente provando como funcionam bem.
- Pessoas de todas as partes do mundo e de todos os níveis de renda respondem ao marketing que promete e cumpre desejos básicos da natureza humana.
- O marketing bem feito conta uma história.
- As pessoas são egoístas, preguiçosas, desinformadas e impacientes. Comece a partir desta premissa e você ficará agradavelmente surpreendido com suas descobertas.
- O marketing que funciona é aquele que as pessoas escolhem prestar atenção.
- Histórias eficazes combinam com a visão de mundo das pessoas que as ouve.
- Escolha os seus clientes. Descarte os que prejudicam a sua capacidade de contar a história certa para os outros.
- Um produto para todos raramente alcança qualquer pessoa.
- Viver e respirar uma história autentica é a melhor maneira de sobreviver em um mundo inundado por conversas.
- Os profissionais de marketing também são responsáveis pelos efeitos colaterais provocados por seus produtos.
- Lembrar ao consumidor uma história da qual ele gosta e na qual confia é um poderoso atalho.
- Bons profissionais de marketing fazem medições.
- Marketing não é emergência. É um exercício cuidadoso e planejado que teve inicio há muito tempo e que não termina antes que você chegue ao fim.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
30 CONSIDERAÇÕES SOBRE O MARKETING
domingo, 27 de fevereiro de 2011
DECIDA AGORA!
Reflexão - Um Meio ou uma Desculpa
Enviado por Francisco Faleiro – projeto Águas do Caparaó
Texto original de Roberto Shinyashiki
Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.
O sucesso é construído à noite!
Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.
Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.
A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois...
Quem quer, encontra um MEIO.
Quem não quer, encontra DESCULPAS.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
UM NOVO PARADIGMA BRASIL
Artigo de:
Benedicto Ismael Camargo Dutra, autor dos livros: Conversando com o Homem Sábio, O Segredo de Darwin e 2012... E Depois?
"Boas famílias formam bairros bons. Bairros bons constroem boas comunidades. Boas comunidades fazem grandes nações". Kalyan Banerjee – Presidente eleito do Rotary Internacional
A história mostra que todos os povos que não tinham o alvo elevado de progredir, beneficiando e melhorando as condições de vida, soçobraram. Atualmente, impera a fragmentação. Cada um para seu lado, com sua turminha restrita e idéias medíocres. Não há a visão de um alvo comum a ser alcançado e preservado. Não há lideranças capacitadas para desenvolver essa inspiração. Apenas objetivos materiais de curto prazo.
Os idealistas são afastados mesmo quando movidos pelo desejo de dar sua contribuição para a conquista de um melhor futuro. A desconfiança atira suas pedras.
As pessoas estão desconectadas, cada um para si, não há metas compartilhadas. Isoladas, as pessoas não permitem que sua intuição incandesça suas ações. O ambiente também não, pois se acha rígido, engessado pelos egoísmos. Necessitamos de uma visão compartilhada que vá além do raciocínio, mobilizando o coração com um toque de espiritualidade em sua firmeza e generosidade.
Há os que negam a espiritualidade. Negar o espiritual é reduzir o ser humano ao nível animal, a uma máquina. Há aqueles para os quais a espiritualidade faz parte da vida. A espiritualidade é algo inato. É a essência humana. Sem ela nada somos.
O Brasil é um lugar especial. A população é boa e com muitas qualidades. Por exemplo, no trânsito em São Paulo, existem os apressados irresponsáveis que só pensam em si, mas uma grande maioria dos motoristas é conscienciosa, dirigindo com cuidado e consideração.
O brasileiro é alegre por natureza, gosta de festa e de música, mas precisa ter fortalecida a esperança num futuro melhor, numa visão compartilhada, conectando-se a esse ideal como meta a ser alcançada em cada ação com o esforço conjunto. Cada um trazendo o melhor de si para o benefício geral, gerando confiança e cooperação mútua, indispensáveis ao progresso real. Mas para isso necessitamos do "educador que faz a diferença", aquele que visa o bem geral da humanidade e atua como modelo, inspirando a melhora das condições existentes na Terra.
Os jovens precisam de modelos benéficos e enobrecedores. Necessitamos dar um novo rumo para a educação dos adolescentes. Além de aprender um ofício adquirindo qualificação profissional, os jovens devem praticar esportes e artes, recebendo valores morais, éticos, respeito e consideração pelo semelhante e cuidados com o meio ambiente, para que estejam capacitados a formar boas famílias, bons bairros e boas comunidades.
Necessitamos de um alvo elevado. Queremos um Brasil rico, com boa educação para todos, e sem as misérias de milhões de excluídos da vida real.
PROJETO ÁGUAS DO CAPARAÓ
GESTÃO DA EDUCAÇÃO - UM NOVO TEMPO
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
GERENCIAMENTO DO TEMPO - DICAS IMPORTANTES
TEMPO, ESTE NOSSO VELHO ALIADO OU INIMIGO?
GESTÃO EM DOIS ATOS - Para refletir...
"Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco" Mateus (15,14)
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
2o. SEMINÁRIO NACIONAL - GESTÃO POR COMPETÊNCIAS - SALVADOR BA
DESCONTROLE EMOCIONAL E A PRODUTIVIDADE NA EMPRESA
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
MINI SÉRIE DE VERÃO - COMBATENDO OS GASTOS PÚBLICOS
OS 10 LIVROS OBRIGATÓRIOS
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
O NEGÓCIO DO TURISMO
Artigo do site Qualidade Brasil – WWW.qualidadebrasil.com.br
domingo, 13 de fevereiro de 2011
NOVA ISO – RESPONSABILIDADE SOCIAL
(fonte: INMETRO)
É a organização Internacional de Normalização, com sede em Genebra, na Suíça. Foi criada em 1946 e tem como associados organismos de normalização de cerca de 160 países. A ISO tem como objetivo criar normas, que facilitem o comércio e promovam boas práticas de gestão e o avanço tecnológico, além de disseminar conhecimentos.
Suas normas mais conhecidas são a ISO 9000 para gestão da qualidade e a ISO 14000 para gestão do meio ambiente.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Após cinco anos de intenso trabalho, que envolveu cerca de 450 especialistas de 99 países, a Norma de Responsabilidade Social. Em 2001 o ISO – Organização Internacional de Normalização, convidou o seu Comitê de Política do Consumidor – COPOLCO, a analisar a viabilidade e interesse de uma norma internacional no tema. O COPOLCO foi absolutamente favorável à elaboração de uma norma internacional sobre o assunto, a fim de atender a uma demanda clara e urgente das organizações, consumidores, e da sociedade como um todo. O COPOLCO recomendou que se estabelecesse um grupo para aprofundamento no assunto e estudo do estado da arte da Responsabilidade no mundo. Em 2002, a ISO constituiu um grupo estratégico para esta finalidade que, em 2004, por meio de um relatório técnico, recomendou que a ISO desenvolvesse uma norma internacional.
Em junho de 2004 a ISO realizou em Estocolmo, na Suécia, uma conferência – da qual o Inmetro também participou – na qual quando se decidiu pela elaboração da norma. Em decisão histórica o Brasil juntamente com a Suécia - por meio de seus organismos de Normalização, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e Instituto Sueco de Normalização (SIS) – foram eleitos para presidir o grupo de trabalho encarregado de elaborar a Norma Internacional de Responsabilidade Social.
O PROCESSO DE ELABORAÇÃO
O desenvolvimento desta norma foi inovador, um processo multistakeholder. Apesar do longo período de elaboração, 5 anos, o interesse na participação foi permanente e crescente. O Grupo de Trabalho de Responsabilidade Social da ISO (ISO/TMB WG-SR) chegou ao seu final a contar contou com a participação de cerca de 450 especialistas de mais de 99 países do mundo inteiro, além de mais de 200 observadores e de 42 organizações D- liaisons, organizações regionais ou internacionais com relevância para o tema, como por exemplo, Organização Internacional do Trabalho, Organização Mundial da Saúde, Consumers International, UN-Global Compact (Pacto Global da ONU). Do Brasil, o Instituto Ethos de Responsabilidade Social participou como organização D-liaison pela Rede Interamericana de Responsabilidade Social.
Os especialistas e observadores participaram do processo de construção da ISO 26000 de duas formas – por meio de delegações nacionais ou das chamadas organizações D-liaison. As delegações nacionais são compostas pelas seguintes categorias ou partes interessadas (stakeholders) da sociedade:
• Trabalhadores;
• Consumidores;
• Indústria;
• Governo;
• ONG's; organizações não governamentais
• Serviço, suporte e outros.
O ISO/TMB WG realizou, 8 reuniões que definiram as principais resoluções a respeito da ISO 26000.
GERENCIAMENTO É TUDO
QUALIDADE BRASIL - RECOMENDADO
sábado, 12 de fevereiro de 2011
O QUE É SUSTENTABILIDADE?
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
DESORGANIZAÇÃO É IGUAL A DESPERDÍCIO
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
NÃO CONFORMIDADE - NÃO QUALIDADE
ANTONIO MACIEL - ENTREVISTA
"Para ganhar o jogo, é preciso entender as regras, diz Maciel" |
Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose Fonte: www.celuloseonline.com.br |
Quase 20 anos depois do encontro com o Mestre Juran, hoje, um dos maiores e bem sucedidos executivos brasileiros, Maciel dá entrevista ao Celulose On Line – veja na íntegra:
04/11/2010 - Pela segunda vez consecutiva, Antonio Maciel Neto, presidente da Suzano Papel e Celulose, ganhou a eleição de melhor CEO do setor de C&P da América Latina. A nomeação do executivo foi baseada em critérios como visão, relacionamento e desempenho da companhia. A escolha do prêmio é feita por meio de uma pesquisa realizada pela RISI, com analistas financeiros que cobrem o segmento. Solidário, Maciel não leva o título para casa sozinho. Ele acredita que o comprometimento da equipe da Suzano proporcionou bases fortes e sólidas para o sucesso de seu plano de crescimento estratégico. O empresário, que já ocupou cargos como CEO de operações e vice-presidente corporativo da Ford Motor, completou seis anos de experiência no setor de C&P e acredita que sua melhor qualidade seja a capacidade de adaptação.
Celulose Online: Pela segunda vez consecutiva você recebeu o prêmio de melhor CEO do segmento de C&P da América Latina, pela RISI. Como esse prêmio acontece e o que você acha que foi preponderante para sua nomeação?
Antonio Maciel Neto - A RISI entrega esta nomeação por regiões: América Latina, Europa, Estados Unidos e Ásia e eles têm um prêmio que a Suzano ganhou no ano passado - o prêmio de melhor estratégia global do setor. Todo o mundo vê uma estratégia muito interessante e sólida por parte da Suzano com o plano 2024* da empresa. Temos uma execução muito boa e trazemos resultados consistentes. O plano é assertivo e temos entregado os resultados de acordo com o que planejamos permanentemente.
Outra coisa que eles também avaliaram, bastante importante, foi o comportamento da Suzano durante a crise. Nos estávamos muito preparados para a crise, tínhamos caixa alto, por conta do fato de que temos um perfil financeiro conservador. Outro ponto foi que não fizemos derivativos exóticos – o que era uma tentação. No ano da crise investimos 36% a mais que no ano anterior, pois tínhamos condições de investir e estávamos com a economia muito sólida do ponto de vista financeiro.
Celulose Online: Na sua ótica, como se estabelece o reconhecimento para a empresa?
Antonio Maciel Neto - Na verdade esta nomeação estabelece o reconhecimento para nossa equipe ou então para mim, por ser o CEO, mas é de fato um reconhecimento para a nossa equipe - sobre o que a gente tem feito em termos de formação de estratégia, mas principalmente para entrega de resultados nas várias dimensões. Então, eu o atribuo à minha equipe. Digo para o pessoal aqui, que quem tem uma boa equipe tem resultados. Nós temos a melhor equipe da indústria. O pessoal trabalha firme e eu vou lá pegar a taça.
Celulose Online: Você então acredita na máxima de que um bom trabalho em equipe é a dica para se atingir o sucesso empresarial?
Antonio Maciel Neto - Uma indústria como a Suzano tem cerca de 4 mil pessoas trabalhando diretamente e cerca de 12 mil trabalhando indiretamente. Essas pessoas trabalham todos os dias com a gente. Isso aqui é um esporte coletivo, não é um esporte individual como a natação, a corrida. Nosso trabalho é basquete, vôlei, futebol. No esporte coletivo quem ganha é a equipe, ninguém faz nada sozinho.
Celulose Online: Como aconteceu a mudança da sua carreira do setor automobilístico para o de celulose e papel? Você acompanhava este setor antes de entrar para o mercado?
Antonio Maciel Neto - Para mim foi uma experiência interessante e muito gratificante. A Suzano é uma empresa brasileira de capital aberto há mais de 20 anos. É uma empresa extremamente competitiva globalmente. Quando entrei, em 2006, ela tinha 82 anos, agora estamos com 86 anos. É uma empresa diferente - muito forte e robusta - deste ponto de vista. E o que eu fiz? A mesma coisa que fiz quando fui para a Ford. Minha filosofia de trabalho é a seguinte: você tem que entender do jogo, para querer ganhar o jogo tem que entender as regras.
Por isso,
nos últimos quatro anos de trabalho na Suzano eu tenho estudado profundamente o setor. Hoje mesmo eu estava fazendo a revisão que faço mensalmente, de todas as operações das fábricas com o pessoal. Aí eu questiono e procuro participar do time. Na realidade, os fundamentos de todas as indústrias são os mesmos.
Celulose Online: E quais são esses fundamentos?
Antonio Maciel Neto: Os principais fundamentos de uma indústria são muito parecidos. Então o que é este fundamento? É ter uma estratégia sólida que agregue valor aos acionistas. É ter uma comunicação forte dessas ações, uma execução perfeita, buscar excelência profissional, procurar sempre inovar fazendo coisas diferentes. Estes são os conceitos gerais que existem em todas as indústrias.
Celulose Online: Você acredita que as características pessoais do "comandante" das empresas também refletem na estratégia?
Antonio Maciel Neto – Exatamente. Eu penso nas estratégias, na execução, na necessidade de se procurar equilibrar o longo prazo com o curto prazo. Essas coisas são muito parecidas em qualquer indústria, mas é muito importante conhecer as especificidades do negócio. No meu caso vivi uma adaptação, mas apesar dos setores serem completamente diferentes, eu sou um cara de indústrias. Sempre trabalhei com indústria e acredito que a capacidade de adaptação é a minha principal característica.
Celulose Online: Qual é hoje a postura adequada de um CEO com relação à cobrança mundial sobre a sustentabilidade? Como agir?
Antonio Maciel Neto – A primeira coisa a se definir é o que é sustentabilidade? Se você perguntar para 50 CEOs de diferentes empresas: O que é sustentabilidade? Você vai ouvir pelo menos 45 respostas diferentes. Este é um tema que está muito em voga.
Celulose Online:
E o que é sustentabilidade para a Suzano Celulose e Papel?
Antonio Maciel Neto - Para nós da Suzano, a sustentabilidade refere-se à capacidade de repetir os ciclos de sucesso da empresa ao longo do tempo. Este conceito de ciclo é básico: quer dizer você tem um ciclo e em seguida tem um outro ciclo e depois o sucesso. Para a Suzano, ser sustentável é ser uma empresa que vai continuar sempre crescendo de forma sustentável, repetindo os ciclos cada vez melhores.
Nós fizemos este ciclo grande e crescemos 120% com a linha 2 de Mucuri e com a aquisição da Ripasa, que depois virou a Compacel. Com vários programas de melhoria das nossas fábricas, tivemos crescimento de 120% entre 2004 e 2009.
Agora estamos preparando o novo ciclo para crescer 150% até 2015, com as fabricas de Maranhão e Piauí e optamos pelo uso de energia renovável.
Celulose Online – Como pensam em alcançar estes resultados?
Antonio Maciel Neto: Para você conseguir isso, você precisa de três coisas:
- Resultados econômicos financeiros - sem resultados econômicos você não consegue investir
- Respeitar o meio ambiente: esta é uma questão de extrema importância
- Ter bom relacionamento com as comunidades em que atuamos
Antigamente se você tivesse só o investimento - o dinheiro, você poderia crescer. Hoje se você não respeitar o meio ambiente, a legislação vai te impedir ou os clientes não vão querer comprar de você. E é exatamente a mesma coisa com as comunidades. Se você não tiver uma integração com as comunidades onde atua, isso pode impedir o seu crescimento.
Celulose Online: Na sua opinião, o Brasil está preparado para a crescente demanda de mão de obra deste setor?
Antonio Maciel Neto: Para o Brasil continuar crescendo tem a questão da infra-estrutura, quer dizer: se não tivermos ferrovias, portos e aeroportos não vamos para lugar nenhum. Já estamos com problemas nas ruas por conta do trânsito, não tem metrô, etc. E um outro problema limitador é a formação de pessoal. Hoje, o último número que eu vi é que estão abertas diversas vagas para engenheiros. O Brasil forma 32 mil engenheiros por ano, enquanto a China forma 400 mil, mas este é um problema bom para ser resolvido: investir em educação para valer!
NOTÍCIAS DA QUALIDADE
sábado, 5 de fevereiro de 2011
VISÃO E RUMO ESTRATÉGICO
TÚNEL DO TEMPO - MACIEL E JURAN
METACOMPETÊNCIA
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
GOVERNO E RESULTADOS
Neste sistema a produtividade é calculada por uma fórmula simples, ou seja, P = Produção de valor ao cliente (aumento da função útil) dividido pelos custos necessários para a obtenção deste valor. Simples, porém desafiante. Por quê o desafio? Em primeiro lugar o estado de uma forma geral não se preocupa com o cidadão na condição de cliente, ele na maioria das vezes é visto apenas como "eleitor", e isto cria deformidades na gestão do processo. Em segundo lugar, as tarefas de redução dos gastos (custos, perdas, desperdícios e etc) é vista como ação antipática para os governantes. Enfim, racionalização é uma palavra não muito bem vista neste universo gerencial.
Os investimentos que dona Dilma disse não ter disponibilidade de dinheiro em 2011 estão alocados na figura no destaque intitulado ÁREA DO CAPITAL. Tudo bem, como dizia o velho Kaoru Ishikawa, o pai do TQC (Total Quality Control), se você não tem como aplicar o Kayrio (investimentos para melhoria de patamares de resultados), então invista no Kaizen (melhoria contínua) que vai depender apenas da inteligência e competência dos funcionários devidamente preparados para tal ação, é a ÁREA DO CONHECIMENTO na figura acima.
O governo pode fazer o Kaizen? A resposta é sim, desde que invista fortemente nos seus recursos humanos (profundamente despreparados e esquecidos) e em particular nos gerentes (2o. escalão) e demais cargos de chefias no federal e no âmbito estadual.
Segundo especialistas, o Kaizen no governo pode chegar até 30% ou 40% de redução de custos e desperdícios visíveis (sem falar dos invisíveis, que já é um outro assunto).
A receita é simples mas a AÇÃO GERENCIAL requer lideres de fato, e não apenas de manchetes de jornais. Mãos à obra.
SOBRE O KAIZEN E O KAIRYO
Kaizen: O Modelo de Melhoria Japonês
Kaizen é o termo japonês cujo significado literal é melhoria. O conceito implica um esforço contínuo (daí melhoria contínua), envolvendo todas as funções de todos os níveis da organização.
O termo Kaizen é tão comum no Japão que é aplicado a todos os aspectos da vida. Fala-se em Kaizen em termos de meio ambiente, sistema educacional, sistema rodoviário, relações externas etc. No trabalho, é muito comum que todos os colaboradores de uma organização se perguntem como o procedimento, máquina, pacote, produto etc. podem ser melhorados.
O Kaizen é aplicado em processos (tanto de produção quanto processos de negócio) e em produtos ou serviços.
No Ocidente, a abordagem padrão tem sido melhorias em função de etapas, normalmente obtidas através de nova tecnologia (kairyo). O investimento necessário para desenvolver e aplicar esta tecnologia é justificado através de cálculos de retorno do investimento. Esta abordagem de melhoria também é atraente, já que produz resultados imediatos. No entanto, há um problema com esta abordagem isolada. O novo padrão atingido como resultado da inovação diminuirá com o passar do tempo se as atividades de manutenção forem limitadas, e a qualidade e produtividade serão prejudicadas. Para recuperar esta vantagem, a organização tem que recorrer a outros investimentos; o benefício total da inovação só é gozado por um período de tempo curto e apenas a um custo considerável. Fonte: Antomar Marins e Silva, autor do livro Gestão Estratégica de Negócios.